Novo Mundo

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Esta é a promessa da Bíblia para nós. Saiba como usufruí-la, clicando na imagem acima.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Orações fervorosas

Um dos aspectos mais importantes da nossa adoração a Jeová é a oração. Por quê? Porque para falarmos (ou conversarmos) com uma pessoa precisamos falar e ouvir. Enquanto que ao estudarmos a Bíblia directamente, lermos publicações, prepararmos as reuniões estamos a ouvir a voz de Jeová, a única maneira de falarmos com ele é orando. Da mesma forma, assim como há várias formas de ouvir a Sua voz, também há várias formas de orar. Não é necessário que as orações sejam formais nem memorizadas; na realidade, quanto mais "livres" forem, melhor. Todos os tipos de orações estão registados na Bíblia; desta forma, Jeová não nos deixa abandonados, sem sabermos como orar da maneira correcta. Vamos nos concentrar em exemplos bíblicos de orações e tirar exemplos práticos deles:

1) “Portanto, tendes de orar do seguinte modo: ‘Nosso Pai nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Realize-se a tua vontade, como no céu, assim também na terra. Dá-nos hoje o nosso pão para este dia; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores. E não nos leves à tentação, mas livra-nos do iníquo.’" (Mt 6:9-13)
Esta oração, também conhecida como oração-modelo ou Pai-Nosso, dá-nos uma ideia geral do que as orações formais devem conter:
1. Pedidos relativos a Jeová e ao Reino, como a santificação do Seu nome, a Sua vontade e o Seu reino.
2. Pedidos pessoais, como o alimento, o perdão e protecção contra Satanás.

2) "O rei, por sua vez, me disse: 'O que é que estás procurando obter?' Orei imediatamente ao Deus dos céus. Depois eu disse ao rei: 'Se parecer bem ao rei e se teu servo parecer bom diante de ti, que me envies a Judá, à cidade das sepulturas de meus antepassados, para que eu a reconstrua.'"
(Ne 2:4,5)
Esta oração mostra que nem todas as orações precisam ser formais. Vamos analisar o contexto: Neemias estava pedindo ao rei uma permissão para ir até Jerusalém para reconstruir as muralhas. Mas a oração não podia ser grande, pois o rei não iria tolerar se ele fizesse uma oração prolongada; por isso, a oração demorou apenas poucos segundos. Qual o resultado? "Pareceu bem perante o rei". Por isso não importa a duração da oração. Por exemplo, se estivermos a sofrer uma provação, será que vamos estar 2 ou 3 minutos a orar? É claro que não, porque na maior parte das vezes requer uma acção rápida da nossa parte e, nesses casos, o melhor a fazer é ser como Neemias: 'orar imediatamente'.

E em que situações ou circunstâncias orar? As mais conhecidas são: antes das refeições, antes e depois das reuniões, ao deitar (e ao levantar) e antes do estudo pessoal. Mas será que só nessas situações devemos orar? Essas situações são apenas algumas das formais. E que dizer das informais, como por exemplo quando sofremos provações? Ou quando estivermos na pregação e precisarmos de coragem? Além destas, há muitas outras ocasiões em que se pode fazer orações. Sabem qual o horário no qual as orações podem lá chegar? Há instituições que estão abertas das 8h ás 24h (e são poucas), o que já implica muitos custos. Mas Jeová está disponível para nos atender 24h/dia, 365 dias/ano, todos os anos da nossa vida. E qual o nosso saldo? Será que temos de carregar mensalmente o nosso "cartão" como fazemos com um telemóvel? Claro que não, o nosso saldo é infinito, não tem limite. Por isso, por que não orarmos o maior número possível de vezes, sabendo que seremos atendidos por Ele sempre que orarmos sinceramente?

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Estudo diligente da Palavra de Deus

Estudar a Bíblia pode parecer difícil mas na verdade não é, apenas depende do método usado. E, neste caso, temos uma grande ajuda da Organização que nos ajudá-la a estudar diligentemente, através de livros, revistas e outras publicações. Apesar disso, nada anula a necessidade de ler a Bíblia. Por quê? Primeiro, porque a Bíblia "é viva e exerce poder, e é mais afiada do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, e das juntas e da [sua] medula, e [é] capaz de discernir os pensamentos e as intenções do coração." Ou seja, todas as publicações são baseadas na Bíblia, no entanto, no que a Bíblia é baseada? Em Jeová. Portanto, para quê ir a um complemento se podemos ir à fonte? (Atenção: não estou a desincentivar a leitura das publicações, bem pelo contrário, pois elas salientam pontos que muitas vezes não destacamos na nossa leitura da Bíblia.)

Já vimos a importância de a ler e estudar, mas falta a parte principal: como fazer? Bem, não há nenhum método fixo ou ideal. Tudo depende de caso para caso, pessoa para pessoa. Quanto a onde começar e acabar, há três maneiras principais:
1) ler de Gênesis a Revelação: Este esquema de ler aconselho a quem já leu a Bíblia inteira 1 ou 2 vezes (ou mais). Apesar de ser a maneira mais lógica de leitura penso que seja a que tem mais dificuldades para quem não está habituado. No entanto, se quiserem começar por este método podem tentar;
2) ler de Mateus a Malaquias: Este esquema de leitura é apropriado principalmente para quem está a começar. Por quê? Porque começa com a história de Jesus e as cartas dos apóstolos, que são fáceis de ler e não contêm muitas dificuldades. A partir de certa altura será melhor ler a maneira 1, para se ter uma melhor visão da Bíblia, do início ao fim, o que não existe tão bem nesta maneira;
3) ler por ordem cronológica ou por secção: Esta maneira é a menos usada mas merece realce aqui também. Embora ainda só tenha experiência nas primeiras duas maneiras de ler, não nesta, sei que esta é útil e fácil (a primeira é útil e a segunda é fácil), que são as duas principais maneiras de escolher o que ler. Por ordem cronológica envolve ler os livros pela ordem em que foram escritos, pois a ordem bíblica é diferente da ordem cronológica e, desta forma, consegue ter uma melhor interacção dos livros e das épocas em que foram escritos. Por secção envolve ler os livros bíblicos por grupos: históricos, poéticos, proféticos e cartas: (1) Históricos, Gênesis a Ester e Mateus a Atos, 22 livros; (2) Poéticos, Jó a O Cântico de Salomão e Lamentações, 6 livros; (3) Proféticos, Isaías a Malaquias, excepto Lamentações, e Revelação, 17 livros; (4) Cartas, Romanos a Judas, 21 livros.

Independentemente da maneira de ler, há algumas coisas que se devem fazer ao se ler a Bíblia:
1. Oração. Deve-se sempre orar antes (e, se houver tempo, depois) de ler a Bíblia, que é uma etapa muitas vezes esquecida, mas é essencial porque a melhor maneira para entender qualquer livro (mesmo não sendo bíblico) é pedir ajuda a quem o escreveu ou inspirou;
2. Leitura. Ler calmamente, de preferência num ambiente sossegado, sem distracções;
3. Meditação. À medida que se for lendo deve-se parar no fim de cada parágrafo ou de cada acção, meditar no que já se leu e encontrar lições tanto para a pregação, como para a nossa relação com Deus, como para a nossa relação com o próximo.

Alguns cuidados a ter em atenção:
Não ler demais: se tivermos muito tempo, mais vale meditar melhor do que ler mais conteúdo;
Ler todos os dias: o mais importante na leitura da Bíblia é a regularidade;
Não impor a nossa maneira de ler: isto aplica-se principalmente a anciãos e a pais, não incentivando um membro da congregação ou um filho a ler da maneira que eles acham melhor, mas sim dando algumas sugestões práticas como as dadas aqui. Também serve para todos nós a não fazermos aos nossos irmãos.

Espero que o que foi aqui escrito seja útil e vos ajude a começar ou melhorar a vossa leitura diária da Bíblia, tendo sempre em mente a sua importância na nossa adoração a Jeová.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Preparação cabal das reuniões

Muitos podem se perguntar: como preparar cabal ou plenamente uma reunião? É óbvio que depende de qual a reunião. No caso do discurso público, não há muita preparação a fazer (a não ser, é claro, que sejamos nós a fazê-lo). Quanto à Reunião de Serviço, uma das maneiras é ler a matéria que será considerada das várias publicações e preparar as partes que tiverem preparação da assistência, preparando comentários antecipadamente em casa; no caso de pequenos artigos, pode-se fazer o mesmo que no Estudo Bíblico e na Sentinela. Relativamente à Escola do Ministério Teocrático, a única que é necessária preparar (excepto se tivermos designações) são os destaques da leitura da Bíblia. Podem preparar-se de duas maneiras: lendo os capítulos e fazendo a nossa leitura semanal ou como complemento do nosso plano de leitura da bíblia regular; ou ver lições práticas dessa leitura em publicações, principalmente na antiga secção "A Palavra de Deus é Viva", que neste caso é muito útil, e escolher alguns (de preferência convém sempre ter no mínimo 2 destaques para o caso de um deles ser comentado podermos comentar o outro).


Relativamente ao Estudo Bíblico de Congregação e à Sentinela (junto com artigos do Ministério do Reino de perguntas e respostas) convém fazer uma preparação mais pormenorizada. Vou abordar aqui a mais usada e incentivada pela Sociedade, mas é óbvio que, se por exemplo temos menos tempo, temos de cortar algumas dessas fases, tentando sempre não cortar partes essenciais. Então vamos às fases de estudo:

1) Breve visão geral do artigo. Nesta visão geral convém ver gravuras, quadros e fazer um "esboço mental" da matéria.

2) Primeira pergunta, mentalmente. De seguida passa-se à consideração dos parágrafos, começando por ler a pergunta impressa.

3) Leitura atenta do parágrafo. Lê-se o parágrafo procurando descobrir a resposta à pergunta. Caso se tenha pouco tempo pode-se optar por juntar a 3ª e 4ª etapas, sublinhando enquanto se lê.

4) Sublinhar a resposta. Depois de se ler o parágrafo volta-se a fazer a pergunta e sublinha-se (ou marca-se de outra maneira) a resposta. Convém alertar que é para sublinhar apenas a resposta directa à pergunta do parágrafo. Não vale a pena sublinhar o parágrafo inteiro só para ficar bonito, mais vale sublinhar uma palavra que seja fundamental do que 4 ou 5 frases não-essenciais; depois durante a reunião pode-se dar comentários mais abrangentes, os "riscos" servem apenas de guia.

5) Ler textos bíblicos. Muitas vezes é uma parte esquecida durante a preparação, quer por falta de tempo, quer por falta de paciência, mas que é essencial. Por que é essencial? A própria Bíblia nos mostra que temos de 'provar os ensinos quanto a se realmente são assim' e a melhor maneira de o fazer é ir directamente à Bíblia confirmar, aumentando assim a nossa confiança em que aquilo é a verdade bíblica. Podem-se ler todos os textos citados, mas por norma basta ler os textos citados mas não transcritos, pois são apenas esses que não estão incluídos no parágrafo, estão como referência. Se possível, convém fazer pequenas notas nas margens sobre o(s) texto(s) para nos lembrarmos mais facilmente aquando da consideração na reunião.

6) Recapitulação do estudo. No fim do estudo convém recapitularmos as ideias principais. Algumas publicações ajudam-nos nesse caso por prover-nos "Quadros de Recapitulação", tais como A Sentinela e alguns livros usados no Estudo Bíblico de Congregação. Caso não tragam esses quadros podemos fazer uma revisão da matéria, semelhante à do início mas mais detalhada pois já considerámos os pontos necessários para uma melhor compreensão das gravuras e quadros.

(Nota: Os passos 2 a 5 repetem-se uma vez por cada pergunta e não por cada parágrafo. Caso um conjunto de parágrafos tenha 2 ou mais perguntas, repetem-se por cada conjunto. Ex.: "1-4. a) ....  b) .... " é apenas um conjunto.)

Não existe nenhum esquema predefinido de estudo, cada publicador pode adaptar isto ao melhor para as suas circunstâncias. Podem parecer muitos passos mas quando se começa a fazer com regularidade nem damos conta da maioria deles. Estes passos aplicam-se a todos os artigos que contenham perguntas impressas e sejam considerados por perguntas e respostas. Caso não contenham perguntas podem-se "ocultar" os passos 2 e 4 e modificar a intenção do passo 3.


Espero que desta forma melhorem a vossa preparação das reuniões e, caso já façam tudo isto (o que é difícil pois há sempre campo para melhora), serve como um incentivo para continuarem a fazer.

sábado, 18 de setembro de 2010

Serviço de pioneiro

Alegria, satisfação, realização e amor - como conseguir usufruir isto? Há uma maneira muito simples de o conseguir: sendo pioneiro. Um pioneiro regular é um ministro das boas novas que tem de cumprir um requisito anual de 840 horas, uma média de 70 horas por mês. Na maior parte das vezes é difícil cumprir este requisito, pois todos nós temos a nossa vida pessoal e conciliá-la com o serviço de pioneiro pode ser desafiador. Mas as maravilhosas bênçãos que se usufruem deste serviço ultrapassam qualquer desafio ou esforço que se façam para conseguir servir.


Principalmente para nós, jovens, este serviço abre muitas oportunidades de serviço adicional, como pioneiro especial, missionário, superintendente (de circuito e/ou distrito), e aumenta as hipóteses de ingressarmos noutras, como o serviço de Betel, qualificação para servo ministerial e ancião, construção de salões do reino, etc.

Será que há outras bênçãos? É óbvio que sim. Quais são algumas delas? Vou destacar apenas duas, mas é óbvio que existem muitas mais.
- Maior amor e apego a Jeová: ao falarmos a outros sobre as qualidades de Deus e sobre a sua existência ficamos mais convencidos que esta é a verdade e, dessa forma, o nosso apreço pelas qualidades divinas, como o perdão, o amor, a misericórdia e a paciência, aumentam;
- Mais instrução: os pioneiros têm mais 3 reuniões do que os publicadores, uma delas antes da assembleia de circuito e 2 aquando das visitas do superintendente de circuito, e também uma escola, a escola do serviço de pioneiro, que ocorre no fim do primeiro ano de serviço como pioneiro.

Mas o verdadeiro pioneiro não deve apenas preocupar-se em cumprir o requisito anual, mas também empenhar-se mais plenamente em outras actividades teocráticas, como preparação mais cabal das reuniões, estudo diligente da Palavra de Deus, orações mais fervorosas e sinceras e preocupação sincera com todos os irmãos, incluindo os idosos e doentes (todas estas facetas serão analisadas em artigos posteriores, uma por uma).

Se não pode servir como pioneiro por motivos válidos, por que não cultiva o "espírito de pioneiro"? Mas o que é esse "espírito de pioneiro"? De maneira muito simples, é quem é pioneiro sem cumprir o requisito anual. Se tiverem sempre em foco o objectivo da pregação, conseguirão esse espírito. Como se costuma dizer: "mais vale qualidade do que quantidade". Por isso, por que não melhorar o seu serviço de pregação, talvez preparando melhor as revisitas ou as introduções? Leia o que as publicações dizem sobre a pregação e tente aplicar isso para conseguir ser bem-sucedido. Não se esqueça: os tempos são urgentes, não há tempo a perder, dediquemo-nos ao máximo à obra que salva vidas!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A importância da comunicação - Parte II

Vou agora falar sobre a influência de problemas pessoais na comunicação. Visto que hoje em dia todos nós temos de conviver com o mundo, mesmo que indirectamente, somos afectados e influenciados pelas más qualidades reflectidas, como o ódio e o ressentimento. Por isso é importante conviver o mínimo possível com o mundo e passar o máximo de tempo possível com irmãos, quer seja no ministério, quer nas reuniões, quer em recreação sadia. Caso não façamos isso podemos vir a ter más consequências num futuro mais ou menos distante. E uma das partes mais afectadas pelas más qualidades citadas acima é a comunicação, tanto com os irmãos como com Jeová.
Muitos podem pensar: "Mas eu estar chateado com um irmão não quer dizer que estou chateado com Deus". É verdade. No entanto, a má comunicação com um irmão pode originar em nós sentimentos que do ponto de vista de Deus são detestáveis. E, como sabemos, quem tem sentimentos que Deus detesta, a própria pessoa se torna detestável perante Ele. Será que vocês gostavam de falar e ouvir uma pessoa que detestam? É óbvio que não; assim é do mesmo modo com Deus: não ouve as orações daqueles que nutrem ressentimento para com outros irmãos.
Outros podem pensar: "Mas ele é que tem a culpa, eu estou inocente, não fiz nada que mereça a desaprovação divina". Este comentário pode ser verdadeiro ou falso. Pergunte-se: 'Será que eu não tive mesmo nada a ver com o desentendimento? Ou será que pelo menos parte do problema foi originado ou continuado por mim?' Talvez ao nos fazermos estas perguntas descubramos que tivemos parte da culpa, por isso não seria justo culpar o outro irmão, se nós próprios 'participámos'. E que dizer se realmente não tivemos nada a ver com o desacordo? Será que é motivo para ficarmos ressentidos com esse irmão? Pense no que se falou no parágrafo anterior. Se nós nutrirmos esse ressentimento estamos a pecar, pois a Bíblia diz que devemos 'perdoar liberalmente, mesmo se tivermos razão para queixa contra outro'. Faz sentido nós pecarmos por causa disso? Isso é o que Satanás quer e, se conseguir, ficará muito contente e então deixaremos de alegrar o coração de Jeová. Que triste fim que isso se pode tornar!
Pelo contrário, se perdoarmos esse irmão e não voltarmos a tocar nesse assunto (esquecê-lo) podemos ter a certeza que Jeová ficará feliz por nós e servirá de resposta a Satanás quanto à nossa integridade. Aí sim se cumprirão no nosso caso as palavras de Provérbios 27:11: "Sê sábio, filho meu, e alegra meu coração, para que eu possa replicar àquele que me escarnece". Vamos realmente alegrar o coração de Jeová e dar uma resposta a Satanás!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A importância da comunicação - Parte I

A comunicação é muito importante entre os humanos pois é através dela que expressamos os nossos sentimentos, dizemos aquilo que nos vem no íntimo, ...
Até mesmo (e principalmente) entre nós, cristãos, a comunicação tem um papel fundamental na nossa interacção com outros irmãos. Apesar de associarmos a comunicação à pregação das boas novas ela compõe um aspecto tão ou mais importante na nossa relação uns com os outros.
Todos nós podemos ter problemas quanto a isso, quer sejam: 1) problemas legítimos, como timidez, 2) problemas pessoais, como não se dar bem com certo irmão, entre outros. No meu caso sou bastante tímido e quando quero que as palavras saiam elas ficam encravadas, principalmente quando não tenho um objectivo em mente ao falar com certo irmão. Conselhos? Tanto preciso, como gostaria de dar alguns.
Pelo que já me apercebi, por experiência própria, um objectivo (quanto mais importante e urgente melhor) quando vamos conversar com certo irmão pode fazer com que vamos ter com ele e, a partir daí, podemos iniciar uma conversa mais prolongada, com a ajuda desse irmão, falando sobre problemas, necessidades, etc. O melhor objectivo que tem dado resultado é combinar uma saída à pregação: pode parecer simples e, de facto, é, mas pode fazer-nos diminuir a timidez para com esse irmão e, quem sabe, o começo de uma boa amizade. E neste último caso é de muita ajuda o serviço de pioneiro (assunto no qual me irei debruçar daqui a uns dias), que nos ajuda não só na pregação mas também na convivência com os irmãos, cultivando em nós qualidades importantes.
Quem me conheça pode estar a pensar: "ele está para ali a dizer palavras muito bonitas mas não faz o que escreve pois fala com poucos irmãos e exagera na sua timidez." É normal pensarem assim, até porque é verdade: é mais fácil falar (ou escrever) do que agir. No entanto, desde há 1 ano e meio, tenho melhorado substancialmente e só quem realmente é tímido sabe como é e cada caso é um caso, ou seja, uma pessoa pode deixar de ser tímida ou tão tímida em apenas 1 ou 2 meses e outra demorar 4 ou 5 anos. Além disso (e acontece quase sempre) quem é tímido tem alguém (quer na vida real quer virtual) com quem desabafa dos seus problemas, das suas dificuldades, independentemente das motivações desse amigo.
No meu caso também falo melhor com "pessoas virtuais" (a quem não conheço cara a cara ou conheço pouco) do que com "pessoas reais". Por quê? O motivo é simples: se as pessoas virtuais não me conhecem, mesmo que diga algo mal, essa pessoa não nos irá "martirizar" a vida inteira, enquanto que o contrário poderá acontecer. Com isto não estou a favorecer amizades virtuais, bem pelo contrário, pois são elas muitas vezes que nos tornam tímidos, estou apenas relatando a minha experiência neste campo para que possa ajudar outros que talvez lidem com este problema ou que conheçam alguém que lide (já que esta "dificuldade" não é tão rara assim).
Brevemente falarei sobre o segundo aspecto: problemas pessoais. Gostaria de acabar por dizer que, se tiverem outras dicas ou algo interessante (experiências ou outros casos) sobre timidez ou problemas pessoais que impeçam a comunicação podem comentar ou mandar-me um mail para cosmetiago@hotmail.com, relatando isso e dizendo se querem ou não que a vossa identidade seja divulgada.

domingo, 12 de setembro de 2010

Alívio perante problemas

Romanos 8:38, 39:
"Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem governos, nem coisas presentes, nem coisas por vir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor."

Este texto mostra-nos que, apesar de todas as provações que possamos enfrentar, o amor de Deus é maior que todas elas e nos dá alívio e felicidade eternas. É um texto que gosto bastante porque reforça a nossa confiança de que nada pode fazer com que deixemos de seguir o nosso Deus, Jeová. Como comentou um irmão há alguns dias, só nós próprios é que temos a capacidade de nos afastar do amor de Deus, mas que isso nunca aconteça, portanto, "Avante, Testemunhas!"



Mateus 11:28-30:
"Vinde a mim, todos os que estais labutando e que estais sobrecarregados, e eu vos reanimarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, pois sou de temperamento brando e humilde de coração, e achareis revigoramento para as vossas almas. Pois o meu jugo é benévolo e minha carga é leve.”

Hebreus 4:14, 15:
"Portanto, visto que temos um grande sumo sacerdote que passou pelos céus, Jesus, o Filho de Deus, apeguemo-nos à [nossa] confissão [dele]. Pois temos por sumo sacerdote, não alguém que não se possa compadecer das nossas fraquezas, mas alguém que foi provado em todos os sentidos como nós mesmos, porém, sem pecado."


Mesmo que os nossos problemas pareçam muito grandes temos a confiança de que Jesus nos pode ajudar pois ele já foi humano e sabe o que sofremos. Não se esqueçam que perfeição não implica não pecar, apenas é a habilidade de tomar decisões perfeitas, sejam elas boas ou más, a favor ou contra Deus. Satanás, Adão e Eva escolheram a pior porção, e nós? Deixaremos nos desencaminhar pelo nosso opositor ou permaneceremos fiéis a Deus? Não tenhamos dúvidas que as bênçãos que iremos usufruir no Novo Mundo são muito superiores a qualquer adversidade que tenhamos de enfrentar hoje em dia. Portanto, nunca desistamos de fazer o que é correcto, com zelo e constância.

Introdução do blog

Este blog tem como objectivo discutir assuntos relacionados com as Testemunhas de Jeová e/ou a Bíblia, mas sempre de modo pacífico.

Críticas: Todos os comentários que contiverem críticas negativas devem ser justificados e poderão não ser publicados, dependendo do seu conteúdo. De resto, estejam à vontade para dar as vossas opiniões, sugestões e críticas construtivas.

Ideias/Sugestões: Aqui será colocado todo o tipo de conteúdo bíblico e, caso tenham algo que queiram cá colocar, mandem-me uma mensagem para: cosmetiago@hotmail.com. Este mail também pode ser usado para dar ideias, sugestões, etc., sendo que todas as mensagens sem importância relevante serão ignoradas.

Comentários: Os comentários devem ser bem escritos, usando uma linguagem correcta, não necessariamente muito elaborada, mas o suficiente para se conseguir perceber o conteúdo.

(Caso seja necessário acrescentar algo futuramente, editarei esta mensagem e farei o respectivo acréscimo.)