Novo Mundo

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Esta é a promessa da Bíblia para nós. Saiba como usufruí-la, clicando na imagem acima.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Novo arranjo das reuniões e disposição teocrática

Recebi mensagens electrónicas de irmãos e gostaria de compartilhar alguns excertos (as minhas observações estão entre (""):


Podemos aplicar Jó 1:9-12 para nós hj, assim: 
'Então respondeu Satanás a Jeová e disse: 'Acaso é por nada que as Testemunhas de Jeová temem a Deus? 10 Não lhes deste tu mesmo três encontros semanais para abrigarem-se do mundo, para serem encorajados pela Congregação, onde aprendem tudo o que precisam para sobreviver? Abençoas as suas reuniões onde um fortalece a fé do outro e anciãos dedicados pastoreiam amorosamente a todos. 11 Mas, ao invés disso, estende tua mão, por favor, e tire apenas uma das reuniões,e vê se nos dias restantes não enfraquecerão e se desviarão para o mal. Vê se aprenderão sobre ti sozinho, pois os anciãos e irmãos não saberão se se dedicarão ao estudo pessoal. Quanto a ti e aos anjos e a mim mesmo, nós o saberemos e veremos o resultado. Digo-te de antemão que a televisão, a internet e outros prazeres serão o seu estudo pessoal. 12 Por conseguinte, Jeová disse a Satanás: 'Menos uma oportunidade de terem encorajamento terão – desta serão privados. Veremos se entre Domingo e Quinta se enfraquecerão e se desviarão e se não seguirão meu conselho de se dedicarem ao estudo pessoal, que lhes garantirá a vida, provando que és mentiroso!' De modo que Satanás saiu de diante da pessoa de Jeová.'
(E nós, provaremos que Satanás é mentiroso? Guardaremos a noite livre para estudo pessoal ou familiar? Ou a usaremos para ver novelas, TV ou navegar na internet? É um assunto muito importante pois disso dependerá o nosso sucesso na grande tribulação.)
O primeiro grupo está tão feliz por ter a noite extra para relaxar, assistir televisão ou para  jantar fora e assim por diante. Apenas ouvem o que querem ouvir e poucos notaram a motivo real para a mudança. Essas pessoas provavelmente não ouvirão a instrução de se dedicar mais ao estudo pessoal e sabemos que Satanás irá atrás dos mais fracos primeiro.
O segundo grupo percebe a seriedade da mudança e prestará atenção aos avisos dados por Jeová através do escravo fiel e discreto. Esses vão estudar mais e estarão preparados para a destruição de Babilônia, a Grande!
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Timóteo foi escolhido por Paulo para acompanhá-lo nas viagens missionárias. 
 Mas que tipo de Jovem era Timóteo? Por que ele foi o escolhido para tal privilégio dentre outros irmãos na congregação do primeiro século?   Ora...   1) O apóstolo Paulo descreveu Timóteo em 1 Coríntios 16:10 como alguém
tímido, dizendo que os irmãos deveriam "cuidar dele para que fique livre de
temor".

2)
 Em 1 Timóteo 4:12 Paulo advertiu aos irmãos que "nenhum homem jamais
deveria menosprezar a mocidade" de Timóteo, mostrando que ele era bem jovem.

3)
 Em 1 Timóteo 5:23 Paulo dá um conselho pessoal ao jovem Timóteo, dizendo
que "deve beber um pouco de vinho por causa do estômago e dos freqüentes
casos de doença".

Então, por que o apóstolo Paulo escolheu alguém jovem, tímido e doente para as
suas viagens missionárias?
 
 
A resposta é encontrada em Filipenses 2:19-24 onde se lê:  "Não tenho a
nenhum outro de disposição igual à dele, que cuidará genuinamente das
coisas.  Pois todos os outros estão buscando os seus próprios interesses,
não os de Cristo Jesus."
 
 
Sim, Jeová usa as pessoas que têm um coração dedicado aos interesses do
Reino, mesmo sendo limitadas.
Lembre-se: Jeová não escolhe os habilitados, mas Ele habilita os escolhidos.
 
 
-  Não é fortalecedor pensar nisso? Jeová não usa os melhores, mas ele melhora os que estão dispostos a serví-Lo. Quão dispostos estamos????
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(Ambos os excertos dão muito em que pensar, portanto meditemos bem neles, vivamos à altura da nossa dedicação e esperemos pela recompensa da parte de Jeová.)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Correcção

Foi feita hoje uma correcção importante à mensagem "Serviço de Pioneiro", publicada dia 18 de Setembro de 2010, que dizia que a escola do serviço de pioneiro ocorria a cada 10 anos e não é verdade. Ocorre uma única vez e apenas pode ser feita de novo caso o manual seja mudado e haja instruções nesse sentido. Peço desculpa pela incoerência da minha parte mas era o que me tinham transmitido.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O Novo Mundo

Já pensaram em como será o novo mundo? É muito mais fácil perseverar diante de dificuldades se tivermos algo a que nos apegar, uma perspectiva concreta e não abstracta. As condições que existirão lá de certeza estão em alguma publicações, mas por que não acrescentar outras que sejam importantes para nós?

Todos sabemos que não vai haver morte, sofrimento, insegurança, intranquilidade, pobreza, entre outras. Mas já tentaram fazer um quadro mental de como será um dia lá? Por que não assentar por escrito as respostas a algumas perguntas? Por exemplo: Já meditaram em como querem que seja a vossa casa? A que horas se levantarão? Que sons ouvirão e que cheiro irão sentir? O que irão fazer? Com quem irão estar? De todos esses, incluam aqueles que já morreram e esperam voltar a ver. Se a promessa de vida eterna se tornar mais real para vocês, farão um esforço maior para conseguirem lá estar, mantendo assim a integridade, pois Deus vê tudo, mesmo o que possamos fazer de forma secreta.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Preocupação genuína para com os irmãos

De acordo com a Bíblia somos uma 'associação de irmãos no mundo'. Uma "associação" tem como característica fundamental a união entre os seus membros e, para representarmos o Deus Todo-Poderoso, Jeová, devemos reflectir essa união. É óbvio que temos de lidar com diferenças de opinião, atitudes menos dignas, etc. No entanto, com a ajuda do Seu espírito santo conseguiremos isso e para isso precisamos de orar sempre para permitirmos que o espírito santo conduza a nossa vida da maneira correcta.

Muitos de nós podemos ter diferenças de opinião com certo irmão ou até mesmo com o Corpo Governante, pensando que certa decisão não foi bem tomada. No entanto, qualquer tipo de decisão que envolva uma congregação ou várias congregações só são tomadas depois de muita reflexão e oração. Portanto dizermos que a decisão foi mal tomada significa estar a atribuir a Deus a deficiência dessa mesma decisão. Acham que faz sentido isso? Então que sentido fará atribuirmos aos homens usados por Ele essa mesma queixa? Com certeza, lembram-se do resultado que os israelitas queixosos tiveram: morte e punição eterna, até mesmo deixando de ser o povo escolhido por Deus. Queremos nós ir pelo mesmo caminho? Se não queremos é melhor aceitarmos a decisão tomada por ele(s), sendo "submissos aos que tomam a dianteira".

Além de aceitarmos as decisões tomadas pelo Corpo Governante e pelos anciãos e de não ficarmos chateados com certo irmão (como já abordado anteriormente, em A Importância da Comunicação II), devemos também ajudar certos irmãos, principalmente idosos e doentes, mas não só. Como os ajudar? Uma maneira é por os visitar com regularidade, sabendo como eles estão e mostrando interesse genuíno neles, não aquele interesse "por obrigação". A melhor maneira de demonstrarmos esse interesse é sermos assim no dia-a-dia porque se não somos assim diariamente vai parecer forçado quando o quisermos fazer. Se estamos na pregação num prédio onde mora um irmão doente, inactivo ou idoso, por que não tocar para ele e falar um pouco (sem mostrar muita pressa), mesmo que seja à porta? Os nossos queridos irmãos irão apreciar que nos preocupemos com eles. Pensem: se estivessem na situação daquele irmão, como gostariam que vos fizessem? Façam da mesma maneira. Além disso, se soubermos que um irmão ficou adoentado, por que não passar por casa dele, de propósito, e ficar lá algum tempo cuidando do que ele necessitar, fazendo questão de o ajudar (porque normalmente esses irmãos dizem sempre que não precisam de nada, quando muitas vezes precisam)? As qualidades demonstradas nesta ajuda aos irmãos são necessárias em muitas outras facetas teocráticas, por exemplo também serve de treino para fazermos melhor quando necessitarmos, quer na pregação, quer na defesa da Palavra de Deus.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Orações fervorosas

Um dos aspectos mais importantes da nossa adoração a Jeová é a oração. Por quê? Porque para falarmos (ou conversarmos) com uma pessoa precisamos falar e ouvir. Enquanto que ao estudarmos a Bíblia directamente, lermos publicações, prepararmos as reuniões estamos a ouvir a voz de Jeová, a única maneira de falarmos com ele é orando. Da mesma forma, assim como há várias formas de ouvir a Sua voz, também há várias formas de orar. Não é necessário que as orações sejam formais nem memorizadas; na realidade, quanto mais "livres" forem, melhor. Todos os tipos de orações estão registados na Bíblia; desta forma, Jeová não nos deixa abandonados, sem sabermos como orar da maneira correcta. Vamos nos concentrar em exemplos bíblicos de orações e tirar exemplos práticos deles:

1) “Portanto, tendes de orar do seguinte modo: ‘Nosso Pai nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Realize-se a tua vontade, como no céu, assim também na terra. Dá-nos hoje o nosso pão para este dia; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores. E não nos leves à tentação, mas livra-nos do iníquo.’" (Mt 6:9-13)
Esta oração, também conhecida como oração-modelo ou Pai-Nosso, dá-nos uma ideia geral do que as orações formais devem conter:
1. Pedidos relativos a Jeová e ao Reino, como a santificação do Seu nome, a Sua vontade e o Seu reino.
2. Pedidos pessoais, como o alimento, o perdão e protecção contra Satanás.

2) "O rei, por sua vez, me disse: 'O que é que estás procurando obter?' Orei imediatamente ao Deus dos céus. Depois eu disse ao rei: 'Se parecer bem ao rei e se teu servo parecer bom diante de ti, que me envies a Judá, à cidade das sepulturas de meus antepassados, para que eu a reconstrua.'"
(Ne 2:4,5)
Esta oração mostra que nem todas as orações precisam ser formais. Vamos analisar o contexto: Neemias estava pedindo ao rei uma permissão para ir até Jerusalém para reconstruir as muralhas. Mas a oração não podia ser grande, pois o rei não iria tolerar se ele fizesse uma oração prolongada; por isso, a oração demorou apenas poucos segundos. Qual o resultado? "Pareceu bem perante o rei". Por isso não importa a duração da oração. Por exemplo, se estivermos a sofrer uma provação, será que vamos estar 2 ou 3 minutos a orar? É claro que não, porque na maior parte das vezes requer uma acção rápida da nossa parte e, nesses casos, o melhor a fazer é ser como Neemias: 'orar imediatamente'.

E em que situações ou circunstâncias orar? As mais conhecidas são: antes das refeições, antes e depois das reuniões, ao deitar (e ao levantar) e antes do estudo pessoal. Mas será que só nessas situações devemos orar? Essas situações são apenas algumas das formais. E que dizer das informais, como por exemplo quando sofremos provações? Ou quando estivermos na pregação e precisarmos de coragem? Além destas, há muitas outras ocasiões em que se pode fazer orações. Sabem qual o horário no qual as orações podem lá chegar? Há instituições que estão abertas das 8h ás 24h (e são poucas), o que já implica muitos custos. Mas Jeová está disponível para nos atender 24h/dia, 365 dias/ano, todos os anos da nossa vida. E qual o nosso saldo? Será que temos de carregar mensalmente o nosso "cartão" como fazemos com um telemóvel? Claro que não, o nosso saldo é infinito, não tem limite. Por isso, por que não orarmos o maior número possível de vezes, sabendo que seremos atendidos por Ele sempre que orarmos sinceramente?

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Estudo diligente da Palavra de Deus

Estudar a Bíblia pode parecer difícil mas na verdade não é, apenas depende do método usado. E, neste caso, temos uma grande ajuda da Organização que nos ajudá-la a estudar diligentemente, através de livros, revistas e outras publicações. Apesar disso, nada anula a necessidade de ler a Bíblia. Por quê? Primeiro, porque a Bíblia "é viva e exerce poder, e é mais afiada do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, e das juntas e da [sua] medula, e [é] capaz de discernir os pensamentos e as intenções do coração." Ou seja, todas as publicações são baseadas na Bíblia, no entanto, no que a Bíblia é baseada? Em Jeová. Portanto, para quê ir a um complemento se podemos ir à fonte? (Atenção: não estou a desincentivar a leitura das publicações, bem pelo contrário, pois elas salientam pontos que muitas vezes não destacamos na nossa leitura da Bíblia.)

Já vimos a importância de a ler e estudar, mas falta a parte principal: como fazer? Bem, não há nenhum método fixo ou ideal. Tudo depende de caso para caso, pessoa para pessoa. Quanto a onde começar e acabar, há três maneiras principais:
1) ler de Gênesis a Revelação: Este esquema de ler aconselho a quem já leu a Bíblia inteira 1 ou 2 vezes (ou mais). Apesar de ser a maneira mais lógica de leitura penso que seja a que tem mais dificuldades para quem não está habituado. No entanto, se quiserem começar por este método podem tentar;
2) ler de Mateus a Malaquias: Este esquema de leitura é apropriado principalmente para quem está a começar. Por quê? Porque começa com a história de Jesus e as cartas dos apóstolos, que são fáceis de ler e não contêm muitas dificuldades. A partir de certa altura será melhor ler a maneira 1, para se ter uma melhor visão da Bíblia, do início ao fim, o que não existe tão bem nesta maneira;
3) ler por ordem cronológica ou por secção: Esta maneira é a menos usada mas merece realce aqui também. Embora ainda só tenha experiência nas primeiras duas maneiras de ler, não nesta, sei que esta é útil e fácil (a primeira é útil e a segunda é fácil), que são as duas principais maneiras de escolher o que ler. Por ordem cronológica envolve ler os livros pela ordem em que foram escritos, pois a ordem bíblica é diferente da ordem cronológica e, desta forma, consegue ter uma melhor interacção dos livros e das épocas em que foram escritos. Por secção envolve ler os livros bíblicos por grupos: históricos, poéticos, proféticos e cartas: (1) Históricos, Gênesis a Ester e Mateus a Atos, 22 livros; (2) Poéticos, Jó a O Cântico de Salomão e Lamentações, 6 livros; (3) Proféticos, Isaías a Malaquias, excepto Lamentações, e Revelação, 17 livros; (4) Cartas, Romanos a Judas, 21 livros.

Independentemente da maneira de ler, há algumas coisas que se devem fazer ao se ler a Bíblia:
1. Oração. Deve-se sempre orar antes (e, se houver tempo, depois) de ler a Bíblia, que é uma etapa muitas vezes esquecida, mas é essencial porque a melhor maneira para entender qualquer livro (mesmo não sendo bíblico) é pedir ajuda a quem o escreveu ou inspirou;
2. Leitura. Ler calmamente, de preferência num ambiente sossegado, sem distracções;
3. Meditação. À medida que se for lendo deve-se parar no fim de cada parágrafo ou de cada acção, meditar no que já se leu e encontrar lições tanto para a pregação, como para a nossa relação com Deus, como para a nossa relação com o próximo.

Alguns cuidados a ter em atenção:
Não ler demais: se tivermos muito tempo, mais vale meditar melhor do que ler mais conteúdo;
Ler todos os dias: o mais importante na leitura da Bíblia é a regularidade;
Não impor a nossa maneira de ler: isto aplica-se principalmente a anciãos e a pais, não incentivando um membro da congregação ou um filho a ler da maneira que eles acham melhor, mas sim dando algumas sugestões práticas como as dadas aqui. Também serve para todos nós a não fazermos aos nossos irmãos.

Espero que o que foi aqui escrito seja útil e vos ajude a começar ou melhorar a vossa leitura diária da Bíblia, tendo sempre em mente a sua importância na nossa adoração a Jeová.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Preparação cabal das reuniões

Muitos podem se perguntar: como preparar cabal ou plenamente uma reunião? É óbvio que depende de qual a reunião. No caso do discurso público, não há muita preparação a fazer (a não ser, é claro, que sejamos nós a fazê-lo). Quanto à Reunião de Serviço, uma das maneiras é ler a matéria que será considerada das várias publicações e preparar as partes que tiverem preparação da assistência, preparando comentários antecipadamente em casa; no caso de pequenos artigos, pode-se fazer o mesmo que no Estudo Bíblico e na Sentinela. Relativamente à Escola do Ministério Teocrático, a única que é necessária preparar (excepto se tivermos designações) são os destaques da leitura da Bíblia. Podem preparar-se de duas maneiras: lendo os capítulos e fazendo a nossa leitura semanal ou como complemento do nosso plano de leitura da bíblia regular; ou ver lições práticas dessa leitura em publicações, principalmente na antiga secção "A Palavra de Deus é Viva", que neste caso é muito útil, e escolher alguns (de preferência convém sempre ter no mínimo 2 destaques para o caso de um deles ser comentado podermos comentar o outro).


Relativamente ao Estudo Bíblico de Congregação e à Sentinela (junto com artigos do Ministério do Reino de perguntas e respostas) convém fazer uma preparação mais pormenorizada. Vou abordar aqui a mais usada e incentivada pela Sociedade, mas é óbvio que, se por exemplo temos menos tempo, temos de cortar algumas dessas fases, tentando sempre não cortar partes essenciais. Então vamos às fases de estudo:

1) Breve visão geral do artigo. Nesta visão geral convém ver gravuras, quadros e fazer um "esboço mental" da matéria.

2) Primeira pergunta, mentalmente. De seguida passa-se à consideração dos parágrafos, começando por ler a pergunta impressa.

3) Leitura atenta do parágrafo. Lê-se o parágrafo procurando descobrir a resposta à pergunta. Caso se tenha pouco tempo pode-se optar por juntar a 3ª e 4ª etapas, sublinhando enquanto se lê.

4) Sublinhar a resposta. Depois de se ler o parágrafo volta-se a fazer a pergunta e sublinha-se (ou marca-se de outra maneira) a resposta. Convém alertar que é para sublinhar apenas a resposta directa à pergunta do parágrafo. Não vale a pena sublinhar o parágrafo inteiro só para ficar bonito, mais vale sublinhar uma palavra que seja fundamental do que 4 ou 5 frases não-essenciais; depois durante a reunião pode-se dar comentários mais abrangentes, os "riscos" servem apenas de guia.

5) Ler textos bíblicos. Muitas vezes é uma parte esquecida durante a preparação, quer por falta de tempo, quer por falta de paciência, mas que é essencial. Por que é essencial? A própria Bíblia nos mostra que temos de 'provar os ensinos quanto a se realmente são assim' e a melhor maneira de o fazer é ir directamente à Bíblia confirmar, aumentando assim a nossa confiança em que aquilo é a verdade bíblica. Podem-se ler todos os textos citados, mas por norma basta ler os textos citados mas não transcritos, pois são apenas esses que não estão incluídos no parágrafo, estão como referência. Se possível, convém fazer pequenas notas nas margens sobre o(s) texto(s) para nos lembrarmos mais facilmente aquando da consideração na reunião.

6) Recapitulação do estudo. No fim do estudo convém recapitularmos as ideias principais. Algumas publicações ajudam-nos nesse caso por prover-nos "Quadros de Recapitulação", tais como A Sentinela e alguns livros usados no Estudo Bíblico de Congregação. Caso não tragam esses quadros podemos fazer uma revisão da matéria, semelhante à do início mas mais detalhada pois já considerámos os pontos necessários para uma melhor compreensão das gravuras e quadros.

(Nota: Os passos 2 a 5 repetem-se uma vez por cada pergunta e não por cada parágrafo. Caso um conjunto de parágrafos tenha 2 ou mais perguntas, repetem-se por cada conjunto. Ex.: "1-4. a) ....  b) .... " é apenas um conjunto.)

Não existe nenhum esquema predefinido de estudo, cada publicador pode adaptar isto ao melhor para as suas circunstâncias. Podem parecer muitos passos mas quando se começa a fazer com regularidade nem damos conta da maioria deles. Estes passos aplicam-se a todos os artigos que contenham perguntas impressas e sejam considerados por perguntas e respostas. Caso não contenham perguntas podem-se "ocultar" os passos 2 e 4 e modificar a intenção do passo 3.


Espero que desta forma melhorem a vossa preparação das reuniões e, caso já façam tudo isto (o que é difícil pois há sempre campo para melhora), serve como um incentivo para continuarem a fazer.